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Data: 01/10/2014

De: Luis Peix

Assunto: Corrigindo às pressas

Gabby Hayes (primeiro) e Andy Devine (depois) foram os gaiatos de Roy Rogers. O gaiato de Durango Kid era Smiley Burnette. Ok? Abraços, Luis

Data: 01/10/2014

De: Luis Peix

Assunto: Site fabuloso!

Caro Zerbini,
que palestra maravilhosa seu texto desencadearia! Só hoje li o Breve Histórico e lamento não ter nele mergulhado antes, quando fui apresentado a este seu fascinante site (mundo) dos quadrinhos.

Não sei muito sobre os primórdios dos gibis..Meus primeiros contatos foram próximos a 1950 com as revistas Mirim, Guri e Gibi, que, por tendência, significam menino, moleque ou, nos gibis americanos, Kid. Destaque também para Lobinho, uma réplica editorial (dos Diários Associados?) ao Globinho da RGE de Roberto Marinho.
Ferdinando era sucesso, mas o que me ficou na memória foram as tiras nos jornais.

Anos depois constatei que no States os gibis dos anos 40 eram verdadeira coqueluche: Dick Tracy, Roy Rogers, Nyoka, Pafúncio e Marocas, Joe Palooka, aqui Joe Sopapo, boxeur sem gibi no Brasil, mas sempre víamos nos filmes classe B. Grande sucesso nos meus tempos de menino era O Pequeno Sheriff, gibi em forma de talão de cheque que, muito mais tarde, descobri ser de origem italiana.

Estou escrevendo sem qualquer consulta, com latinhas de cerveja a despertar a memória. Por conseguinte, releve possíveis enganos espácio-temporais.

O Cavaleiro Negro foi um fenômeno impressionante de popularidade no Brasil. Bem mais tarde é que me caiu o queixo quando soube que o original americano era o inexpressivo Black Ryder (ou Rider). Flecha Ligeira também era coqueluche no Brasil (Straight Arrow?).

O que me encantava nos gibis da RGE eram as capas em papel couchê: Rocky Lane em fotos, cenas de filmes, A Família Marvel brilhando no desenho.que eu tentava reproduzir ad infinitum com a ajuda do papel de seda do caderno de desenhos da Escola. A Ebal demorou muito para se aproximar desse padrão Fifa. O Cinemin até que não fazia feio, com fotos na capa e desenhos originais importados, porém em preto & branco. Desenhos importados também nos Mandrakes e Fantasmas. A capa desses, porém, eram desenhadas por aqui mesmo. De um modo geral, o papel das capas da Ebal no início dos anos 50 deixava a desejar. Remember "SuperX", tenho alguns. O Herói, etc.

Cinemin, a revista que mais me cativava. Nada mais era que uma publicação americana com a quadrinizaçao de filmes em cores, porém em preto & branco no Brasil. Tive a coleção completa, hoje apenas tenho os 3 primeiros exemplares. Creio que ao longo dos anos 50 os desenhos passaram a ser feitos por aqui mesmo.

Você lembrou bem a respeito de personagens secundários que caíram no agrado do público. E eu me lembrei de Gabby Hayes, que teve seu próprio gibi nos States. Acho que tenho todas as capas, num desses incontáveis CDRom que ainda insisto em manter comigo. No nosso tempo de moleque nos cinemas poeiras, chamávamos o Gabby Hayes de Gabiroba. Era parceiro de Roy Rogers, como Andy Devine era de Durango Kid. A publicidade dos filmes os chamava de "gaiatos".
O curioso era que Rocky Lane e Charles Starrett, antes de serem broncos cowboys foram galãs nos anos 30 e 40. Usavam smoking ou fraque, frequentavam altas rodas e seduziam as loiras elegantes e peitudas. Não davam tiro em ninguém e eram completamente desconhecidos do público.

Tive alguns exemplares de O Sobrinhos do Capitão, anos 60, em cuja capa havia a assinatura de Maurício. Os traços eram inconfundíveis, certamente era o "de Souza".

Parabéns, beleza de trabalho.
Do amigo
Luis

Data: 02/10/2014

De: afonso

Assunto: Resposta a Luis Peix: Site fabuloso!

Prezado Luís,
em primeiro lugar agradeço sua manifestação positiva, elevando meu moral, muito obrigado. O site foi idealizado para tratar de forma simples e direta, tudo que se relaciona com os gibis, tanto quadrinhos quanto aqueles que não se caracterizam exatamente como quadrinhos, mas que são caros a todos nós.
Sei de sua verdadeira paixão pelos gibis e já conheço bem sua visão que, corretamente, integra gibis, cinema e televisão. Realmente não há como dissociá-los.
Sabemos que os desenhos vieram primeiro, depois o cinema, e muito tempo depois a televisão. Mas, hoje, observando tudo isso, já não temos uma clara percepção de causa e efeito, do que vem antes e do que vem depois.
Se por um lado, um personagem surge do traço de um desenhista, depois passa para um desenho animado e por filmes humanizados, o inverso também pode ser verdadeiro. Um filme ou um programa de TV lança um personagem tão marcante, tão identificado com o público, que ele acaba se transformando também em um personagem de desenho animado ou de quadrinhos.
Talvez essa identificação de cinema-TV-quadrinhos seja a grande "sacada" para perenização e evolução de personagens. Vamos tomar como exemplo, talvez o mais representativo do que estou abordando: Batman.
Batman surgiu em gibi, há décadas, transformou-se em idolo de crianças e adultos e passou para o cinema e TV, chegando um momento em que pensamos que o personagem havia se esgotado, que nada mais produziria. Então, como uma Fênix, ressurgiu poderoso e intrigante, em novos e maravilhosos gibis, além de que, no cinema, transformou-se em um dos principais personagens de todos os tempos.
Tarzan e Superman, entre outros, também têm essas características. E os franco-belgas Asterix e Luke Lucky também trilham esse caminho.
No Brasil temos um caso extremamente feliz de personagem aceito e consagrado pelo público (conheço verdadeiros apaixonados por esse gibi), o italiano cowboy Tex, um surpreendente sucesso editorial, que também já migrou para o cinema.
São personagens tão bem idealizados, tão absorvidos por todos nós que, transformaram-se em "seres" eternos, que ressurgirão sempre, não importa o que aconteça.
Mas, caro Luís, tenho tido pouco tempo para me dedicar ao site.
Espero conseguir acomodar meus compromissos de forma que eu dedique mais tempo a ele, aproveitando também os bons conhecimentos dos amigos, como os seus, inclusive inserindo nas imagens, as belas estampas que você colecionou ao longo do tempo e que teve a gentileza de me enviar muitas e muitas delas. Agradeço de coração.
Grande abraço, meu amigo, fiquei muito satisfeito com suas observações, que engrandecem ainda mais esse nosso universo maravilhosos dos gibis.
Muito obrigado mesmo.

Data: 24/09/2014

De: Renato

Assunto: Gibis da Editormex (Ediex)

Caro Afonso,
eu cheguei a comprar alguns gibis da Ediex na década de 1960, mas não consegui colecionar porque não chegavam exemplares suficientes na única banca de revistas de minha cidade. E alguns se perderam pois já se passou muito tempo. Pergunto, pelo seu conhecimento do assunto, se esses gibis são fáceis de ser encontrados hoje, e onde posso encontrá-los, porque pretendo tentar completar minha coleção. Peço também informações sobre os gibis, parece que você conhece bem essas coleções da Ediex. Você tem algum exemplar disponível para venda?
Muito obrigado.

Data: 25/09/2014

De: afonso

Assunto: Resposta a Renato: Gibis da Editormex (Ediex)

Prezado Renato,
em primeiro lugar agradeço seu acesso ao site. Com relação aos gibis editados pela Editormex (Ediex) na década de 1960, no Brasil, eu sou colecionador desde o lançamento do número 1 de Superaventuras, Foto Aventuras e Antar em novembro de 1960 e tenho todos os números e, alguns deles, repetidos. Eram gibis que traziam geralmente filmes de aventuras (a maioria faroestes) em fotos do próprio filme. É preciso considerar que estamos falando de algo ocorrido há mais de 50 anos, portanto, naquela época não havia fita VHS, DVD ou Blu-ray e essas revistas faziam, na verdade, o papel desses recursos não existentes. Os colecionadores disputavam as revistas em banca, daí a dificuldade de se obter um exemplar à época, principalmente nas cidades pequenas. Hoje você consegue encontrar esses gibis com certa facilidade na internet, principalmente nos sites do Mercado Livre e Estante Virtual, mas precisa pesquisar bem para comprar exemplares em boas condições. Os gibis fizeram muito sucesso, até porque a televisão ainda era muito incipiente no Brasil e você só conseguia ver os filmes no cinema, os quais raramente eram exibidos na forma de repetição. Um filme passava em determinado momento e só voltava anos depois. Foram publicados inúmeros filmes clássicos, por exemplo: Os Brutos Também Amam, Matar ou Morrer, Álamo, Duelo de Titãs, Winchester 73, Kit Carson, A Bela e o Renegado, Galante e Sanguinário, O Pirata Sangrento, O Discípulo do Diabo, Céu Amarelo, Forte Apache, O preço de um Homem, Aliança de Aço, O Anjo e o Bandido, Gunga Din, Scaramouche, O Gavião e a Flecha, Rio Vermelho, O Caminho do Diabo, Rio Grande, O Último Bravo (Apache), Terra Bruta, O Inferno é para os Heróis, praticamente todos os filmes de Tarzan com Johnny Weissmuller e com Lex Barker, inúmeros filmes de Randolph Scott e Audie Murphy, além de vários filmes históricos - a maioria com Steve Reeves - como A Guerra de Tróia, O Filho de Spartacus, Rômulo e Remo, etc. Havia também duas séries - Cosmos Aventuras e Ultra Ciência - que publicavam filmes fantásticos, viagens espaciais, etc. Assim, esses gibis tiveram um papel importante. Eles foram lançados originalmente na França por volta de 1958 ou 59, aliás com as mesmas capas e fotos, mas em papel de qualidade bastante superior, o que conferia melhor apresentação das fotos. Infelizmente, talvez pelas dificuldades econômicas da época, o papel aqui utilizado era de qualidade bastante ruim. Por outro lado, alguns números das coleções da Ediex hoje são raríssimos e alcançam alto valor no mercado. Eu, particularmente, não trabalho com vendas, sendo este site voltado exclusivamente para a divulgação de gibis e a troca de informações, como forma de preservação da memória e disseminação do conhecimento. Finalizando, posso garantir a vc que esses gibis da Ediex desempenharam um papel extremamente importante para nós naquele período de 1960 - 1965 (mais de 50 anos, portanto!).
Agradeço muito sua participação. Volte sempre.
Abrs., afonso

Data: 17/08/2014

De: José Marçal

Assunto: Produtos

Parabéns pelo site.
Moro em Brasília e tenho interesse em troca/compra de gibis para completar coleções.
Meu acervo está cadastrado no site "Guia dos Quadrinhos", procure "marcaljunior".
Com certeza, seu blog passou a ser mais uma excelente fonte de consulta.

Data: 18/08/2014

De: afonso

Assunto: Resposta a José Marçal - Produtos

Caro José Marçal,
agradeço seu contato.
Tenho alguns gibis repetidos e, eventualmente, poderei trocá-los ou vendê-los, apesar de que este não é o objetivo do site. Se vc tiver algum interesse localizado, pode usar meu endereço de e-mail indicado no site consultando-me sobre a disponibilidade de um ou outro gibi, aliás, vc poderia me passar um e-mail inidicando o seu endereço de e-mail, OK?.
Vou navegar no seu acervo de gibis cadastrado no "Guia dos Quadrinhos".
Abraços.

Data: 24/08/2014

De: afonso

Assunto: Re: complemento da resposta a José Marçal

Caro amigo,
entrei no Guia dos Quadrinhos, tentando acessar seu acervo, mas não consegui. Encontrei um registro seu de "usuário" e outro de "coleções", mas não é possível entrar, visto que precisa de senha (pessoal). Se puder, me passe orientações de como entrar no seu acervo. Abrs., grato;

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