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Data: 17/07/2016

De: afonso

Assunto: Resposta a Jose Roberto Viarim: sobre Manos Kelly

Caro José Roberto,
obrigado pela boa impressão sobre o site. Realmente tenho procurado dar o máximo possível de informações sobre personagens, gibis, editoras e criadores/desenhistas, o que nem sempre é fácil porque há detalhes que nem sempre são encontrados na internet, isto é, apenas em publicações muito específicas.
Mas sobre Manos Kelly, já tenho publicado um gibi dele no site: A História de Manos Kelly da Editoral Futura, de Portugal, edição de 1982. É um belíssimo gibi em também belíssima encadernação com capa cartonada, formato grande, a cores, com os desenhos primorosos de A.H. Palacios, seu criador.
O gibi citado contém a história "A Montanha de Ouro". Trata-se, Manos Kelly, de um herói do Velho Oeste americano, criado pelo espanhol Antonio Hernandez Palacios (1921 - 2000), ou seja, mais um europeu que se dedicou a um personagem do Velho Oeste, com grande sucesso.
São desenhos de alta qualidade, com enredo muito bem construído. Há magníficos detalhes do que teria sido o Velho Oeste americano, com seus cowboys, índios, soldados, costumes e paisagem.
A.H.Palacios foi um artista singular, com outros trabalhos igualmente de valor. Em 1970 produziu "Manos Kelly", "El Cid" e "La Paga do Soldado". Em 1974, juntamente com o escritor Jean-Pierre Gourmelen, criaram outro personagem do "western" - "Mac Coy". Em 1977 lançou "Garin".
Nos anos 80, teve sua coleção "Roland & Roncevaux" publicada na França, entre outros trabalhos. Na década de 90 apresentou inúmeros trabalhos de grande valor, sempre relacionados a vultos históricos: Colombo, Carlos V e Felipe II.
Trata-se de um grande artista, com enorme criatividade, sem dúvida. Desses que aparecem esporadicamente, de alta qualidade.
Neste site, no módulo "Contribuições dos Internautas" - item 21, há outras informações e detalhes sobre Manos Kelly e A.H.Palacios. Vale a pena acessar e conferir. Trata-se de uma abordagem sobre a revista "O Mosquito" de Portugal (você, como português, deve conhecê-la bem), um dos mais importantes periódicos já publicados sobre quadrinhos. Há, ainda, publicado no referido item deste site, um maravilhosos encarte de uma das histórias de Manos Kelly.
Quanto a futuras publicações sobre Manos Kelly, não tenho informações. Vivemos hoje, José Roberto, uma época muito peculiar dos quadrinhos, infelizmente: heróis antigos como Tarzan, Fantasma, Mandrake, todos os do Velho Oeste, inclusive Manos Kelly, Ken Parker, Jerry Spring, estão em baixa. Poucos (apenas velhos admiradores como você, eu, e outros abnegados) se lembram deles. O espaço dos quadrinhos hoje é ocupado predominantemente pelos poderosíssimos super-heróis inter-galáticos, que tudo podem e tudo fazem. Nada contra, mas é doloroso ver o esquecimento em relação a inúmeros de nossos ídolos do passado.
Exceção honrosa para TEX, o personagem criado pelo italiano Gianluigi Bonelli que continua nas alturas, com um espaço garantido entre os milhares de admiradores que angariou. É um caso raro de sobrevivência nos quadrinhos.
Outro registro importante a respeito de tentativas de preservação da memória dos quadrinhos é em relação aos "Almanaques" lançados por Primaggio Mantovi, desenhista italiano radicado no Brasil, entre os anos de 2013 e 2016, sobre o herói "Rocky Lane".
Além de fazer uma completa radiografia do herói, seus gibis e seus filmes, Primaggio aborda outros heróis, como "convidados", publicando seus quadrinhos, numa iniciativa extremamente meritória (Zorro-The Lone Ranger, Flecha Ligeira, Roy Rogers, Gene Autry, Don Chicote, Cavaleiro Negro, Nevada-Red Ryder, Kid Colt e Tom Mix). São almanaques de alto nível, muito bem elaborados.
Tenho alguns desses almanaques publicados neste site.
Mas é isto, caro amigo, espero tê-lo atendido. Continuo à disposição para outros contatos.
Abraços, afonso.

Data: 25/07/2016

De: José Roberto

Assunto: Resposta a 70 anos de gibis

Obrigado pelas informações. Ótimo site, obrigado.

Data: 19/06/2016

De: Carmo Santana, de Recife.

Assunto: Sobre o personagem Blueberry

Meu amigo, gosto muito deste site. Pode me esclarecer melhor a diferença entre o Blueberry e Forte Navajo? Eu tenho alguns albuns mas quero comprar outros. Você tem para venda? Obrigado e um abraço, Carmo.

Data: 19/06/2016

De: afonso - 70-anos-de-gibis

Assunto: Resposta a Carmo Santana :Sobre o personagem Blueberry

Prezado Carmo,
em primeiro lugar quero agradecer seu contato. Tenho procurado manter um nível elevado de qualidade neste site, aderente ao que percebo em relação às expectativas dos internautas. É claro que às vezes não consigo, em um ou outro ítem, por escassez de informações e até pelo estado de determinadas publicações, algumas já deterioradas em função do tempo decorrido, mas sempre busco a melhor informação e as melhores imagens.
Mas vamos abordar sua questão sobre Blueberry e Forte (no original Fort) Navajo.
Há uma clara inter-relação entre Blueberry e Fort Navajo, posto que o personagem, enquanto militar - o Tenente Blueberry - estava incorporado ao referido forte.
Os idealizadores do Tenente Blueberry, Jean-Michel Charlier (texto) e Jean Giraud (desenhos) sempre, desde o início da série, a caracterizaram como "Fort Navajo - Uma Aventura do Tenente Blueberry".
Em alguns episódios, Blueberry é mostrado como um cowboy e até como um agente da lei, e não como um membro do exército americano.
Pelas pesquisas que fiz ao longo do tempo, não há referências à real existência de um Fort Navajo em terras norte-americanas. Existiu uma infinidade de fortes, extremamente necessários à época da colonização e isto se estendeu por um longo período de mais de 100 anos, tendo havido a instalação de fortes em praticamente todos os Estados americanos, perto de 500 (quinhentos), principalmente no Texas, Kansas, Montana, Califórnia e Pennsylvania.
Jean Giraud, também conhecido por Moebius e Gir, tem uma vasta produção de HQ e outras ilustrações de altíssimo nível, constituindo-se ao longo do tempo em um dos maiores quadrinistas da história.
Blueberry, ou Tenente Blueberry, ou Fort Navajo, entrou para a história das HQ não só por sua qualidade de texto, cuidadosamente pesquisado por Charlier, mas também pela excepcional qualidade de suas ilustrações.
Várias editoras, no Brasil e no exterior, vêm publicando Blueberry. No Brasil foi publicado a partir da década de 1980 pela Editora Vecchi e pela Editora Abril. Uma das melhores publicações de Blueberry ocorreu em Portugal que, curiosamente, é o país que maior atenção vem dando às HQ em geral (a chamada Banda Desenhada), com um público fiel e exigente, daí talvez a alta qualidade observada.
A Meribérica/Liber, de Lisboa, publicou maravilhosos álbuns de Blueberry, em bela encadernação com capa dura, dos quais tenho praticamente todos.
Mas, prezado Carmo, você poderá encontrar neste site, várias outras informações sobre Jean Giraud, Charlier, Fort Navajo e Blueberry. Entre no site e navegue pelos módulos: "Curiosidades sobre Gibis", "Produtos - Acervo", "Galeria de Fotos" e "Breve Histórico - Década de 1970 e posteriores", onde encontrará inúmeras citações.
Agradeço mais uma vez seu contato e a oportunidade de expor estas informações. Espero tê-lo atendido.
Sobre venda de gibis, infelizmente não as faço, mas posso ajudá-lo a encontrar exemplares de seu interesse. Tenho vários contatos envolvendo colecionadores.
Um grande abraço, afonso

Data: 14/05/2016

De: Luciano C. Amorim

Assunto: informações sobre Kit Carson

Este seu site é um dos melhores que já vi sobre gibis. Parabéns pela riqueza das informações. Só encontro os detalhes que procuro aqui. Mas gostaria que você desse mais informações sobre o grande herói do Oeste Kit Carson. Ele é o mesmo que acompanha Tex ou não? obrigado e parabéns mais uma vez.

Data: 15/05/2016

De: afonso

Assunto: Resposta a Luciano C. Amorim : informações sobre Kit Carson

Prezado Luciano,
em primeiro lugar agradeço seu contato e as palavras gentis acerca deste site. Muito obrigado.
Mas sobre Kit Carson o site contém várias informações e fotos, notadamente nos módulos "Cartazes, Fotos e Informações ..." - item 19 e "Produtos - Acervo" com vários gibis desse herói.
Kit Carson foi um dos grandes heróis dos quadrinhos e realmente existiu.
Evidentemente, sua história real, apesar de repleta de aventuras no Velho Oeste, provavelmente não tenha sido exatamente aquela retratada pelos quadrinhos, que o mostram sempre como defensor da ordem, dos fracos, dos oprimidos, um verdadeiro baluarte da justiça.
Sabemos da dureza da vida naquela época, nas inóspitas regiões do Velho Oeste americano, com sangrentos conflitos com os indígenas e enfrentamento a bandidos de toda natureza. Foram tempos muito difíceis.
Kit Carson (Christopher "Kit" Houston Carson - 1809-1868) nasceu em Madison - Kentucky, foi casado com uma índia, e teve bons relacionamentos com tribos indígenas, notadamente os Cheyennes, os Utes e os apaches Jicarilla, mas foi inimigo mortal dos Navajos.
Viajou em direção à Califórnia, prestando serviços de exploração e medição das Montanhas Rochosas e foi agente governamental para o trato com os índios, além de batedor do exército, tendo no período final de sua vida, chegado a general, acabando por dar baixa do exército. Terminou sua carreira como comissário indígena no Estado do Colorado.
Nos quadrinhos é apresentado sempre como batedor do exército com sua roupa de "pele-de-gamo" e se tornou, no Brasil, nas décadas de 1940 e 50, um dos heróis preferidos da garotada. Fez realmente muito sucesso, aparecendo principalmente nos gibis "O Herói" e "Reis do Faroeste", ambos da Ebal.
Há um belíssimo faroeste da década de 1940, com Jon Hall que, com muita certeza, foi o grande veículo de disseminação da imagem de Kit Carson. O filme é muito bom. Ele foi publicado pela antiga Editora Ediex, no Brasil, no gibi Superaventuras - nº 9 - em 1961, e já faz parte dos gibis publicados por mim no módulo "Produtos - Acervo".
Kit Carson protagonizou também uma série de TV de muito sucesso.
Quanto ao Kit Carson, companheiro de Tex, é realmente o mesmo, mas numa concepção completamente diferente. O fato é que Gianluigi Bonelli quis fazer uma homenagem a Kit Carson e o colocou ao lado do atual maior herói do Oeste: TEX.
Nas histórias de Tex temos um Kit Carson mais velho, experiente, completamente independente em relação a compromissos com índios, exército, etc, e que se tornou um grande herói destes novos tempos.
Espero, Luciano, ter conseguido responder suas perguntas e reafirmo aqui o que já registrei em outros momentos neste site: Kit Carson foi um dos meus heróis preferidos na infância.
Grande Kit Carson!!!
Abraços, agradeço,
afonso

Data: 27/02/2016

De: afonso

Assunto: Observações sobre Resposta ao e-mail de Ayres - desenhista de Brasília

Com grande satisfação recebi hoje uma mensagem por e-mail enviada por AYRES, competente desenhista e grande amigo do passado, com o qual não mantinha contato há muitos anos.

Ainda no início deste site, publiquei um de seus primeiros trabalhos, o chamado MEU GIBI nº 01, detalhando informações sobre quem é Ayres e sobre os personagens que havia criado.

As publicações sobre Ayres e seus gibis, neste meu site, podem ser acessadas nos módulos "Produtos - Acervo" - Meu Gibi, e "Curiosidades sobre Gibis" - item 25.

Num segundo momento, descobri em meus arquivos, um simpático gibizinho que ele montou para atender um pedido da Prefeitura de sua cidade, e fiz sua inclusão no texto do item 25, acima citado.

O tempo passou, agora Ayres reaparece dando-me boas notícias da evolução de seu trabalho e sua visibilidade na internet, o que eu gostaria de compartilhar com os internautas que aqui navegam.

Assim, indico seu blog:
https://meusquadrinhos-ayres.blogspot.com.br/ ,

bem como o blog onde podem ser baixados seus gibis:
https://chutinosaco.blogspot.com.br/

Desejo um bom proveito a todos e muito sucesso ao meu querido amigo Ayres,

abraços, afonso

Data: 02/02/2016

De: Luis Peix

Assunto: Colaboração

Contente eu ficaria em apenas colaborar. Mas a generosidade do Afonso criou, sem que eu soubesse, uma página com parte do meu acervo de capas representativas da era de ouro das HQ. Capas que ele um dia recebeu por e-mail.
Sendo assim, aproveito para sugerir uma seção que suponho, no mínimo, didática.
Um breve histórico dos grandes desenhistas de gibis, como por exemplo o ítalo americano John Buscema.
Entre outros trabalhos anteriores e posteriores, Buscema desenhou Roy Rogers #74 a 91 (fev. 1954 - julho 1955) e, mais tarde, Roy Rogers e Trigger #92-97 e #104-108 (Ago 1955 - jan 1956 e ago - dez 1956).Criou uma bossa de capa, onde a foto do heroi surgia em primeiro plano, com o plano de fundo desenhado com motivos do velho oeste, como carruagens, diligências passando, etc.
Adaptou vários filmes para gibis, como Helena de Troia (1956), Com Rosana Podesta; The Sharkfighters (Os Carrascos do Mar (1956), com Victor Mature; The Vikings (1958) e Spartacus(1960), ambos com Kirk Douglas, Hercules (1959),
Nossa Ebal publicou quase tudo.
A fase seguinte de Buscema já não me provoca interesse, com Avengers e Surfista Prateado, onde ele abandonou o desenho clássico e singelo e partiu para um cenário de ousadias estéticas.
Tantos outros desenhistas de gibis mereciam figurar nessa galeria, como Fred Harman (Red Ryder), Alex Toth (inúmeros Four Colors). Isso sem falar nos grandes Will Eisner (Spirit),
Alex Raymond, Chester Gould e tantos outros.
Fica a sugestão.
Um grande abraço,
Luis

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